Descrição: Um grupo de amigos sai num passeio de barco e são atingidos por uma tempestade repentina, acabando por naufragar. Por sorte um navio de cruzeiro passa por ali e eles sobem a bordo. Mas algo não está bem. O navio parece deserto, sem passageiros ou tripulação, apesar de terem visto uma pessoa a bordo quando ainda estavam na água.
Porquê a recomendação?
- Simplesmente adoro este filme. Técnicamente nem sei se podemos classificá-lo como um filme onde se verifica uma viagem no tempo. Está estruturado como tal, um tipo de loop temporal, mas a verdadeira natureza dos mesmos está aberto a múltiplas interpretações provenientes da simbologia e pistas presentes no história. Da primeira vez que falei deste filme no meu blog antigo, atribuí-lhe uma classificação mais baixa que não reflectia realmente o que sentia pelo filme, facto que mencionei no post.
- Durante algum tempo estive obcecado em perceber se os loops funcionavam, ou seja, se estritamente a sua continuidade narrativa era possível. Ainda tenho a folha de excell que construi para tentar encaixar tudo e preencher as lacunas. A razão desta minha curiosidade devia-se a que por um lado não nos é apresentada no ecrã todos os eventos de todos os loops, e segundo porque nem todos os loops são idênticos, existindo de facto uma interacção tripartida com um loop intercalado diferente entre eles, pelo menos na minha interpretação. Qualquer filme que provoque este tipo de estimulação intelectual merece uma recomendação na minha opinião.
- É quase impossível resistir rever o filme logo após este terminar.
- Apesar da vertente puramente intelectual que a obra suscita, não deixa de ter também uma forte componente emocional (a Melissa George está muito bem). Todo o ambiente do filme, a sua qualidade onírica, o suspense, as motivações do protagonista, tudo somado resulta num filme extremamente gratificante.
- Fico chocado quando penso que tão pouca gente conhece ou teve acesso ao filme. Não teve distribuição significativa. Com um orçamento de 12 milhões de dólares, um valor que podemos classificar como uma pechincha em 2009, o filme conseguiu apenas uns míseros 1.5 milhões. Penso que a justificação terá sido a dificuldade no marketing do mesmo, sendo que é um filme difícil de classificar.
- É um filme extremamente rico. Já o vi meia dúzia de vezes e de cada vez reparo ou faço uma nova associação de algum detalhe, fora outros que simplesmente me escaparam e li noutro local. Aponto aqui alguns que podem indicar pistas sobre a natureza dos acontecimentos, para prestar especial atenção durante o visionamento: As horas nos relógios, os espelhos, as gaivotas, o nome do navio, o taxista, a música e a banda. E existem muitos outros pormenores cuja relevância passam completamente despercebidos num primeiro visionamento.
- Christopher Smith passou a ser um nome a que presto sempre atenção. O argumentista-realizador já me tinha chamado a atenção com o 'Creep', e mais tarde com o 'Severance'. Tem depois do 'Triangle' um período menos bom, mas aguardo com expectativa o seu próximo projecto agendado para 2016 chamado 'Detour' com um dos mais promissores jovens actores Tye Sheridan.
Curiosidades:
- Simplesmente adoro este filme. Técnicamente nem sei se podemos classificá-lo como um filme onde se verifica uma viagem no tempo. Está estruturado como tal, um tipo de loop temporal, mas a verdadeira natureza dos mesmos está aberto a múltiplas interpretações provenientes da simbologia e pistas presentes no história. Da primeira vez que falei deste filme no meu blog antigo, atribuí-lhe uma classificação mais baixa que não reflectia realmente o que sentia pelo filme, facto que mencionei no post.
- Durante algum tempo estive obcecado em perceber se os loops funcionavam, ou seja, se estritamente a sua continuidade narrativa era possível. Ainda tenho a folha de excell que construi para tentar encaixar tudo e preencher as lacunas. A razão desta minha curiosidade devia-se a que por um lado não nos é apresentada no ecrã todos os eventos de todos os loops, e segundo porque nem todos os loops são idênticos, existindo de facto uma interacção tripartida com um loop intercalado diferente entre eles, pelo menos na minha interpretação. Qualquer filme que provoque este tipo de estimulação intelectual merece uma recomendação na minha opinião.
- É quase impossível resistir rever o filme logo após este terminar.
- Apesar da vertente puramente intelectual que a obra suscita, não deixa de ter também uma forte componente emocional (a Melissa George está muito bem). Todo o ambiente do filme, a sua qualidade onírica, o suspense, as motivações do protagonista, tudo somado resulta num filme extremamente gratificante.
- Fico chocado quando penso que tão pouca gente conhece ou teve acesso ao filme. Não teve distribuição significativa. Com um orçamento de 12 milhões de dólares, um valor que podemos classificar como uma pechincha em 2009, o filme conseguiu apenas uns míseros 1.5 milhões. Penso que a justificação terá sido a dificuldade no marketing do mesmo, sendo que é um filme difícil de classificar.
- É um filme extremamente rico. Já o vi meia dúzia de vezes e de cada vez reparo ou faço uma nova associação de algum detalhe, fora outros que simplesmente me escaparam e li noutro local. Aponto aqui alguns que podem indicar pistas sobre a natureza dos acontecimentos, para prestar especial atenção durante o visionamento: As horas nos relógios, os espelhos, as gaivotas, o nome do navio, o taxista, a música e a banda. E existem muitos outros pormenores cuja relevância passam completamente despercebidos num primeiro visionamento.
- Christopher Smith passou a ser um nome a que presto sempre atenção. O argumentista-realizador já me tinha chamado a atenção com o 'Creep', e mais tarde com o 'Severance'. Tem depois do 'Triangle' um período menos bom, mas aguardo com expectativa o seu próximo projecto agendado para 2016 chamado 'Detour' com um dos mais promissores jovens actores Tye Sheridan.
Curiosidades:
O set parcial construído para o filme pode ser observado no Google Earth. Coordenadas: Latitude 27°56'7.16"S Longitude 153°25'59.89"E
Método de viagem: Aberto a interpretação
Método de viagem: Aberto a interpretação
Paradoxo: Paradoxo Ontológico, mais ou menos, dependendo da forma como interpreta a história e porque os loops não são todos iguais. Bolas, nem posso afirmar que o tempo decorre de forma linear dentro de cada loop lol
Nota: **Spoilers ler apenas após o visionamento do filme**
Jess perde parcialmente a memória após a soneca no iate. É a única forma de explicar o seu comportamento posterior no loop, sendo tamém o início de um novo loop do ponto de vista da personagem.
Nota: **Spoilers ler apenas após o visionamento do filme**
Jess perde parcialmente a memória após a soneca no iate. É a única forma de explicar o seu comportamento posterior no loop, sendo tamém o início de um novo loop do ponto de vista da personagem.
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