Descrição: Um casal encontra-se na sua moradia em obras, possivelmente a sua casa de férias, quando o marido nota algo a passar-se no bosque junto à casa. Pegando nos seus binóculos observa uma rapariga a despir-se. Temendo que algo errado se esteja a passar, dirige-se ao bosque onde é atacado por um estranho com a cara tapada com ligaduras. Foge e refugia-se numa outra moradia e é então que os acontecimentos ficam mesmo estranhos.
Porquê a recomendação?
"O Crime é apenas uma questão de tempo" - adoro esta frase de marketing do filme.
Cronocrimenes é talvez o filme mais acessível dentro do tipo particular de viagens no tempo de que trata. Pela sua natureza e complexidade, é um tipo de filme que por vezes não é fácil de seguir e que pela estranheza da situação afasta um pouco o grande público. Mas se tivesse que escolher um para recomendar a alguém como primeira experiência no género, seria este, apesar de não ser o meu favorito. O argumento está muito bem estruturado e executado, não apresenta falhas e apesar da complexidade narrativa consegue manter as coisas bastante simples (a única falha que notei foi uma coisa muito pequena dita durante uma conversa no filme entre 2 personagens, sem no entanto qualquer impacto nos eventos do filme).
No entanto, tenho que confessar que da primeira vez que o vi senti um pequeno toque de desilusão (muito pequenino). É o problema de se colocar um filme num pedestal demasiado elevado depois de um longo tempo a ouvir nada senão generosos elogios, impossibilitando-o de corresponder às expectativas por nós criadas. Razões para isso?
- Algumas cenas não são executadas tão bem como poderiam ter sido e retiram ao filme um pouco do impacto ou ritmo.
- Baixo orçamento um pouco aparente mas nada que impeça desfrutar do filme.
- Performance menos bem conseguida dos actores, como por exemplo do protagonista desempenhado pelo actor Karra Elejalde que achei inconsistente e particularmente pelo actor/realizador Nacho Vigalondo, que deveria ter tido mais bom senso e contratado outro actor para o papel que desempenha.
- Alguns elementos na história esticam desnecessariamente a credibilidade dos personagens e eventos.
Apesar destes pontos, recomendo vivamente o filme.
Cronocrimenes é talvez o filme mais acessível dentro do tipo particular de viagens no tempo de que trata. Pela sua natureza e complexidade, é um tipo de filme que por vezes não é fácil de seguir e que pela estranheza da situação afasta um pouco o grande público. Mas se tivesse que escolher um para recomendar a alguém como primeira experiência no género, seria este, apesar de não ser o meu favorito. O argumento está muito bem estruturado e executado, não apresenta falhas e apesar da complexidade narrativa consegue manter as coisas bastante simples (a única falha que notei foi uma coisa muito pequena dita durante uma conversa no filme entre 2 personagens, sem no entanto qualquer impacto nos eventos do filme).
No entanto, tenho que confessar que da primeira vez que o vi senti um pequeno toque de desilusão (muito pequenino). É o problema de se colocar um filme num pedestal demasiado elevado depois de um longo tempo a ouvir nada senão generosos elogios, impossibilitando-o de corresponder às expectativas por nós criadas. Razões para isso?
- Algumas cenas não são executadas tão bem como poderiam ter sido e retiram ao filme um pouco do impacto ou ritmo.
- Baixo orçamento um pouco aparente mas nada que impeça desfrutar do filme.
- Performance menos bem conseguida dos actores, como por exemplo do protagonista desempenhado pelo actor Karra Elejalde que achei inconsistente e particularmente pelo actor/realizador Nacho Vigalondo, que deveria ter tido mais bom senso e contratado outro actor para o papel que desempenha.
- Alguns elementos na história esticam desnecessariamente a credibilidade dos personagens e eventos.
Apesar destes pontos, recomendo vivamente o filme.
- A t-shirt da rapariga na floresta tem a imagem de um gato, provavelmente uma referência ao gato de Schrödinger, uma bem conhecida experiência teórica sobre interpretação da mecânica quântica.
- O logo no comando do portão da garagem corresponde ao espaço entre os dois gatos na t-shirt da rapariga.
Método de viagem: Tanque de leite e uma máquina do tempo fatela que só consegue enviar para um passado onde ela já exista e em funcionamento.
- O logo no comando do portão da garagem corresponde ao espaço entre os dois gatos na t-shirt da rapariga.
Método de viagem: Tanque de leite e uma máquina do tempo fatela que só consegue enviar para um passado onde ela já exista e em funcionamento.
Paradoxo: Paradoxo ontológico.
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