domingo, 20 de dezembro de 2015

Retroactive - Recomendações de filmes sobre viagens no tempo


Descrição: Uma psiquiatra ex-negociadora policial regressa a casa após uma tragédia profissional quando sofre um acidente de viação. Sem carro e no meio do deserto, aceita uma boleia de um casal vendo-se envolvida numa discussão doméstica com consequências dramáticas. Escapando da situação, refugia-se num edíficio que alberga um laboratório onde experiências de manipulação temporal são realizadas. Uh-oh!

Porquê a recomendação?
Retroactive foi um filme que vi apenas parcialmente na tv há uns alguns anos atrás e lembrava-me dele precisamente porque envolvia loops temporais. Tive a oportunidade de o rever recentemente na íntegra e é o tipo de filme que a pessoa apercebe-se de que a sua memória adoçou a real qualidade do mesmo. Não é um grande filme, mas mesmo assim merece uma recomendação de visionamento para os aficionados deste tipo de história.
- Gosto particularmente da maneira como o filme desenvolve a idéia de que o conhecimento prévio dos eventos não significa necessariamente que os mesmos tenham um desenrolar mais favorável quando evitados.
- James Belushi é uma autêntica bóia salvadora. É um desempenho estridente mas que confere o necessário dinamismo para compensar a fraca performance de alguns outros actores envolvidos, como por exemplo Frank Whaley numa actuação incipiente como cientista, mas principalmente da protagonista principal desempenhada pela 'actriz' Kylie Travis que é simplesmente horrível. Sabe-se lá como é que ela conseguiu o papel. No final, o que retemos na memória é a personagem de Belushi.


- Filme de baixo orçamento e qualidade questionável mas que apesar de tudo consegue ser bastante divertido.
- As cenas com os carros estão um nível acima do que se poderia esperar de uma produção com os baixos recursos envolvidos.

Método de viagem: Um acelerador de partículas capaz de reverter o fluxo do tempo. Não se realiza propriamente uma viagem física no tempo. O que acontece é que a versão passada da pessoa em contacto com o dispositivo, consegue reter a memória dos eventos ainda por acontecer, aquando do reboot temporal programado.

Paradoxo: Há um erro flagrante logo nos primeiros minutos do filme que é inconsistente com a maneira como é descrito o funcionamento da máquina do tempo.

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