Argumento: Jake Gyllenhaal é Billy Hope, um campeão pugilista que de repente vê todo o seu mundo cair em ruína num trágico acidente, tendo que reaprender a lutar e a viver de forma a recuperar o que foi perdido.
Gostei:
- Jake Gyllenhaal é um dos melhores actores da actualidade e isso é mais uma vez confirmado em Southpaw, com mais um forte desempenho para o seu currículo
- Jake Gyllenhaal está muito bem acompanhado. Para além das sequências dos combates de boxe bem filmadas por Fuqua, são as cenas entre Gyllenhaal e Rachel McAdams e a jovem Oona Laurence que formam a alma deste filme. Excelentes momentos entre os três. De resto, tanto Forest Whitaker e Miguel Gomez constroem personagens eficazes apesar de ficarem aquém do que podiam ser, essencialmente por culpa do argumento que não os desenvolve suficientemente
- O filme, tal como a maioria dos filmes envolvendo desportos, é um cliché, mas tirando um ou dois pontos que me levantaram algumas questões, funciona perfeitamente. Antoine Fuqua consegue executar bastante bem um filme de boxe, que teve talvez a infelicidade de competir no mesmo ano com um filme superior em Creed. No entanto merece mais atenção do que aquela que recebeu da crítica e do público em geral. O trailer também teve muita culpa no cartório por revelar demasiado do filme.
- Há certos elementos no filme que são demasiado convenientes para se engolir. Por exemplo a situação financeira do protagonista é a mais gritante.
- Alguns sub-enredos pouco aproveitados ou com resoluções emocionais pouco merecidas tais como o do personagem Hoppy.
- Personagens que necessitavam de um pouco mais trabalho de forma elevar o filme a outro patamar. A personagem desempenhada por Forest Whitaker é uma. Naomie Harris merecia se calhar mais tempo e mais peso no filme.
Curiosidades: Último trabalho do compositor James Horner falecido recentemente. Devido ao orçamento reduzido do filme, Horner ofereceu-se para trabalhar de graça no mesmo.
Recomendação:
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