sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Person of Interest




É engraçado verificar o quanto estou entusiasmado com o início recente da terceira temporada da série Person of Interest em Portugal, (nos Estados Unidos vai agora na quarta temporada). Aquando da sua estreia por cá no canal Fox, não dei nada por ela. Após ver os seus primeiros três ou quatro episódios, abandonei-a sem qualquer cerimónia, pois pareceu-me repetitiva e limitada na sua estrutura episódica.

Para quem ainda não conhece a série, a história tem como protagonistas principais um brilhante engenheiro/programador informático - Harold Finch - desempenhado por Michael Emerson,  e um ex-agente operativo da CIA caído em desgraça - John Reese - desempenhado  por Jim Caviezel.



Após os ataques terroristas de 11 de Setembro, Finch desenvolve uma máquina capaz de aceder e monitorizar todos os aparelhos audiovisuais e de comunicações existentes no mundo inteiro, desde telemóveis, até simples câmeras de vigilância de rua ou em caixas multibanco, processar essa informação e prever futuros atentados terroristas. A máquina consegue prever também todo o tipo de crimes antes de estes ocorrerem, que são no entanto filtrados e classificados como irrelevantes. Resumindo um pouco o enredo, após a entrega da máquina ao governo, Finch recebe em segredo da máquina os números de segurança social de pessoas envolvidas em crimes 'irrelevantes' e indeterminados ainda por ocorrer, e com o auxílio de Reese investiga os sujeitos tentando determinar se são vítimas ou autores do crime, com o intuito de impedir o mesmo.
Como podem compreender, os episódios seguem essencialmente sempre a mesma fórmula básica - recepção do número, descobrir se são vítima ou não e actuar para impedir o crime. E repete. Prevendo que a série não passaria muito disto, deixei de a acompanhar, decisão que se revelou prematura.

O Fusco
 A detective

Cerca de um ano depois, apanho sem querer um episódio da 1ª temporada em repetição. Especificamente o episódio 7, e a introdução do personagem recorrente - Carl Elias. E pronto, fiquei completamente agarrado. Apenas esse episódio foi o suficiente para me entusiasmar a ver os restantes e tornar-me fã incondicional. Os elementos que fazem do PoI uma série apelativa estão lá. Episódios bem escritos de forma consistente sem no entanto serem brilhantes, cenas de acção eficazes apesar de simples, mas acima de tudo foi introduzindo um grupo de personagens recorrentes e regulares cativantes - o santo graal de qualquer série de televisão que tenha ambição de um longo período de vida. Assim, chegamos à terceira temporada e temos um leque generoso de personalidades que todas as semanas me prendem ao ecrã.



O 'Professor'


A Facilitadora








A Hacker

Nesta terceira temporada o grande motivo de interesse será a promoção de duas destas personagens recorrentes a regulares, nomeadamente a Rooter e a Shaw que provaram ser extremamente populares na temporada anterior. Qualquer seguidor da série facilmente compreenderá a razão pelo meu entusiasmo.

A Sociopata
Esfomeada














Se ainda não experimentou a série, ou se como eu não lhe deu o devido tempo para o envolver, sugiro que o faça. Não será série para obter grandes prémios e reconhecimento universal da crítica, mas poderá mesmo assim ser um excelente entretenimento.



Sem comentários:

Enviar um comentário