sexta-feira, 2 de setembro de 2016

The Little Death



Argumento:
Abordando o tema de fetiches e fantasias sexuais, o filme captura segmentos da vida de cinco casais em Sydney e as consequências de partilharem as suas fantasias ou agirem de acordo com os seus fetiches. Assim temos situações tão variadas e insólitas como um casal que recorre ao Role Playing para tentar salvar um casamento, fetiche sexual por pés, fantasias sexuais envolvendo violação, ou quando uma esposa descobre que se excita com o chorar do seu marido, ou ainda quando um dos esposos  só encontra satisfação sexual com o seu parceiro adormecido.


Gostei:
- O meu filme favorito destas férias que passaram. Já tinha ouvido falar deste filme Australiano de 2014 mas mesmo assim apanhou-me completamente de surpresa pela excelente qualidade e humor, pelo que não podia deixar de postar qualquer coisa sobre ele. Para além de ser dos filmes mais engraçados que vi nos últimos tempos, consegue ser também surpreendentemente dramático e tocante em diversos pontos da sua duração.
- Parabéns ao realizador/argumentista/actor Josh Lawson que consegue aqui uma obra verdadeiramente original, conseguindo equilibrar muito bem os elementos dramáticos com comédia.
- Excelentes interpretações.
- O segmento final do serviço de assistência a surdos e a linha de telefone erótica é simplesmente brilhante. Esta cena encapsula na perfeição as qualidades do filme que já referi, mas consegue-o a um nível ainda superior a tudo o que veio anteriormente. É sem dúvida a melhor forma de terminar um filme. É irresistivelmente hilariante. Por mais vezes que reveja a cena não consigo evitar ataques de gargalhadas sonoras que concerteza colocarão a minha sanidade mental em causa na mente dos meus vizinhos. Mas tal como o restante material do filme, esta cena final consegue também ser muito romântica. A conexão humana que se cria entre as duas personagens Sam e Monica (T.J. Power e Erin James) é incrivelmente real e é quase impossível não desejarmos mais tempo com elas. De notar que esta é a única longa metragem da actriz Erin James, o que constitui quase um crime face ao talento que ela demonstra aqui.
- O personagem do criminoso sexual é um elemento transversal do filme muito bem conseguido. 


Não Gostei:
Nada a apontar

Recomendação:

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