Argumento: Um cientista (Michael Pitt) a estudar o processo evolutivo dos olhos nos animais, com a ajuda da sua estagiária (Brit Marling), vê de repente as suas convicções e crenças seriamente desafiadas quando descobre por acaso um facto curioso nos olhos do seu filho, algo que pode abanar os alicerçes dos edificios científicos e religiosos como os conhecemos hoje.
Gostei:
- Já tinha ouvido falar muito bem deste filme num podcast aquando da sua passagem pelo festival Sundance do ano passado, mas só agora tive oportunidade de visioná-lo, e não me arrependi mesmo nada. Filme que fica na memória pela natureza do tema.
- Refrescante a originalidade da história que aborda um debate antigo e sem resolução, o criacionismo vezes o evolucionismo, fé vezes ciência, usando para isso uma expressão tão antiga como os olhos como uma janela para a alma.
- A ambiguidade. Quem é a favor de um ou de outro lado da discussão encontrará facilmente argumentos para o seu lado.
- Segundo filme escrito e realizado por Mike Cahill que me deixa boas impressões (o primeiro foi Another Earth). Definitivamente um realizador a seguir em futuros projectos.
Não Gostei:
- A primeira metade do filme. Não é que seja má, mas durante algum tempo o filme parece estagnado no drama doméstico/romântico e não desenvolve. De facto, o filme pode ser facilmente dividido em duas partes distintas, curiosamente opostas em termos de sistema de valores e crenças.
Curiosidades:
- O número 11 está presente em várias formas ao longo do filme, começando logo nos créditos iniciais, escondido em datas, e até na duração do filme.
Recomendação:
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